Caio Júnior diz que vitória tirou um ‘prédio’ de suas costas
Técnico reconhece que equipe teve muitos defeitos, mas exalta a volta da tranqüilidade para se trabalhar
Não foi uma atuação digna de elogios. Mas o fim do jejum de sete jogos sem vitória satisfez o técnico Caio Júnior. Na coletiva após a partida contra o Atlético-PR, o técnico demonstrou bem o significado dos três pontos.
- A sensação é de tirar um prédio das costas.
Depois de liderar o Campeonato Brasileiro, o Flamengo termina o turno com 31 pontos, dez atrás do Grêmio, mas ainda perto do G-4.
Confira os principais trechos da entrevista do técnico:
Relação com a torcida
"O torcedor queria esta atitude de raça. Tivemos um bom posicionamento defensivo. Foi um jogo ruim no primeiro tempo, mas é preferível levar assim do que se abrir e correr o risco de perder, como fizemos em outros jogos.
A equipe estava além do limite de angústia. E esse não era o melhor time que temos. Eles (torcedores) entenderam, viram que o jogo não era tão bom e apoiaram. Isso dá uma aliviada”.
Merecimento dos três pontos
“A gente mereceu essa vitória não por hoje (sábado), mas por outros jogos. Tinha poucas opções para mudar a história do jogo. Tinha o Bruno Paulo, menino dos juniores e o Erick Flores no banco. Coloquei o Luizinho e adiantei o Juan, que não é um articulador. Crescemos no jogo e eu avisei que o gol poderia sair em um lance de bola parada”.
‘Prédio nas costas’
"A sensação (após a vitória) é de tirar um prédio das costas. É difícil em um futebol competitivo do jeito que é, trabalhar num clube como o Flamengo e com aquela campanha. Tivemos muitas lesões, saída de jogadores e tive de recorrer aos garotos. Fui criticado por colocar o Erick em alguns jogos porque poderia queimá-lo, mas não tinha outra opção. Pena que ele não fez aquele gol hoje porque daria muita confiança”.
Jaílton e Aírton
“Jaílton é versátil, pode jogar como volante, como zagueiro na direita ou até como terceiro defensor. Já o Aírton é muito regular, joga em várias posições e cada vez mais busca o seu espaço na equipe”.
Análise do primeiro turno
Perdemos jogadores, tivemos uma série de lesões, duas delas muito sérias (Kleberson e Tardelli). Tudo isso prejudicou. E em alguns jogos perdemos chances importantes. Pênalti contra a Portuguesa no último minuto. Seriam mais dois pontos. Mas futebol é assim. Se a gente tivesse empatado contra o Atlético-PR, todos questionariam os defeitos, que tivemos mesmo nesta partida.
Campanha foi ruim nos últimos jogos, mas terminamos com 54% de aproveitamento, o que, se não é ótimo, também não é mau. Espero que possamos voltar aos 60% no segundo turno”.
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